quarta-feira, 31 de julho de 2013

" O meu olhar é nítido como um girassol.
  Tenho o costume de andar pelas estradas
  Olhando para a direita e para a esquerda,
  E de vez em quando olhando para trás...
  E o que vejo a cada momento
  É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
  E eu sei dar por isso muito bem...
  Sei ter o pasmo essencial
  Que tem uma criança se, ao nascer,
  Reparasse que nascera deveras...
  Sinto-me nascido a cada momento
  Para a eterna novidade do Mundo...

  Creio no mundo como num malmequer,
  Porque o vejo. Mas não penso nele
  Porque pensar é não compreender...
  O Mundo não se fez para pensarmos nele
  (Pensar é estar doente dos olhos)
  Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
  Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...

  Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
  Mas porque a amo, e amo-a por isso
  Porque quem ama nunca sabe o que ama
  Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
  Amar é a eterna inocência,
  E a única inocência não pensar... "

Fernando Pessoa / Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914.

:)

Fé e tranquilidade. :)
Abçs




  
 
" Para ser grande, sê inteiro: nada
  Teu exagera ou exclui.
  Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
  No mínimo que fazes.
  Assim em cada lago a lua toda
  Brilha, porque alta vive. "

Fernando Pessoa / Ricardo Reis, 14-2-1933.

 :)

Fé e tranquilidade. :)
Abçs

domingo, 21 de julho de 2013

                                                                      
                                                                                   rio
                                                                                 mar
                                                                              chuva
      
                                             diferentes estados físicos da matéria
                                                          e    sempre
                                                                                         água
                
:)

Fé e tranquilidade. :)
Abçs

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ontem fez dezessete anos que o meu pai faleceu.

Ele era meu fã, me considerava uma das pessoas mais inteligentes desse mundo, tinha o hábito de me comprar os mais variados livros, talvez por isso eu goste tanto do mito e arquétipo da Athena rs.

Tenho nome duplo e ele não escolheu nenhum. O meu primeiro nome minha mãe escolheu aos quatorze anos, quando leu um livro, o segundo foi sugestão da filha do meu padrinho, por achar - e ela tinha/tem razão - que poucas pessoas conseguiriam acertar a pronúncia francesa do primeiro.

Ele nasceu no Paraná, mas a sua família era portuguesa gaúcha e só conheci meus tios.

Me deixou como legado um grande aprendizado, o qual com certeza me ajuda na busca em ser uma pessoa melhor e contribui para a minha vida ser mais leve, que é não permitir que o orgulho consolide situações mal resolvidas e dificulte o exercício do carinho com as pessoas que integram o meu universo afetivo.

:)

Fé e tranquilidade. :)
Abçs

quarta-feira, 17 de julho de 2013


:)

Fé e tranquilidade. :)
Abçs

domingo, 14 de julho de 2013

                                                        08.03.2013 :)

Fé e tranquilidade. :)
Abçs.

terça-feira, 9 de julho de 2013

a chuva no mar com as ondas batendo nas pedras,

(...)

(...) todas  as/às vezes (...), de fato, são muitas vezes.

Fé e tranquilidade. :)

Abçs
:)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

sobre o porquê de fazer teatro

As razões e motivações que levam alguém a caminhar pelo universo da Arte são próprias de cada um, ninguém pode percorrer um caminho que não seja o seu, o nome da turma de teatro da qual participo é Folha Branca, não porque nada tenha para ser dito ou feito, ou porque exista um vazio a ser preenchido, mas porque há uma disponibilidade para o descobrir.

Fazer teatro é ser desbravador do que é ser humano.

:)

Luz. :)
Abçs