" O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar... "
Fernando Pessoa / Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914.
:)
Fé e tranquilidade. :)
Abçs
a princípio seria um blog profissional, mas acho que será espaço da subjetividade mesmo...:)
quarta-feira, 31 de julho de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Ontem fez dezessete anos que o meu pai faleceu.
Ele era meu fã, me considerava uma das pessoas mais inteligentes desse mundo, tinha o hábito de me comprar os mais variados livros, talvez por isso eu goste tanto do mito e arquétipo da Athena rs.
Tenho nome duplo e ele não escolheu nenhum. O meu primeiro nome minha mãe escolheu aos quatorze anos, quando leu um livro, o segundo foi sugestão da filha do meu padrinho, por achar - e ela tinha/tem razão - que poucas pessoas conseguiriam acertar a pronúncia francesa do primeiro.
Ele nasceu no Paraná, mas a sua família era portuguesa gaúcha e só conheci meus tios.
Me deixou como legado um grande aprendizado, o qual com certeza me ajuda na busca em ser uma pessoa melhor e contribui para a minha vida ser mais leve, que é não permitir que o orgulho consolide situações mal resolvidas e dificulte o exercício do carinho com as pessoas que integram o meu universo afetivo.
:)
Fé e tranquilidade. :)
Abçs
Ele era meu fã, me considerava uma das pessoas mais inteligentes desse mundo, tinha o hábito de me comprar os mais variados livros, talvez por isso eu goste tanto do mito e arquétipo da Athena rs.
Tenho nome duplo e ele não escolheu nenhum. O meu primeiro nome minha mãe escolheu aos quatorze anos, quando leu um livro, o segundo foi sugestão da filha do meu padrinho, por achar - e ela tinha/tem razão - que poucas pessoas conseguiriam acertar a pronúncia francesa do primeiro.
Ele nasceu no Paraná, mas a sua família era portuguesa gaúcha e só conheci meus tios.
Me deixou como legado um grande aprendizado, o qual com certeza me ajuda na busca em ser uma pessoa melhor e contribui para a minha vida ser mais leve, que é não permitir que o orgulho consolide situações mal resolvidas e dificulte o exercício do carinho com as pessoas que integram o meu universo afetivo.
:)
Fé e tranquilidade. :)
Abçs
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
sobre o porquê de fazer teatro
As razões e motivações que levam alguém a caminhar pelo universo da Arte são próprias de cada um, ninguém pode percorrer um caminho que não seja o seu, o nome da turma de teatro da qual participo é Folha Branca, não porque nada tenha para ser dito ou feito, ou porque exista um vazio a ser preenchido, mas porque há uma disponibilidade para o descobrir.
Fazer teatro é ser desbravador do que é ser humano.
:)
Luz. :)
Abçs
Fazer teatro é ser desbravador do que é ser humano.
:)
Luz. :)
Abçs
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